sábado, 28 de abril de 2012

Turno: VESPERTINO

Relatório da Aula do dia 26 de Abril de 2012

            A aula teve como início uma pequena revisão dos assuntos passados na aula anterior: Séries Estatísticas e Séries Estatísticas Compostas.
            As quatro Séries Estatísticas Compostas - Temporal x Geográfica, Temporal x Especificativa, Especificativa x Geográfica e Especificativa x Especificativa – que nos foram explicadas, o professor nos ensinou outro tipo desta mesma série mas que é muito difícil de se encontrar. Vejamo-la abaixo:

Temporal x Temporal: os elementos contidos na tabela variam o tempo e o local.
Exemplo:


Visto isso, a partir de agora terá início os dois conteúdos para essa aula: Regras de Arredondamento e Valor Relativo.

Regras de Arredondamento

1º regra: quando o número a ser desprezado for superior a 5 (6, 7, 8 e 9) acrescenta-se mais 1 à casa desejada.

  Exemplos:  436,69789 – p/ milésimos = 436,698
                               436,69789 – p/ inteiro = 437                       


2º regra: quando o número a ser desprezado for inferior a 5 (4, 3, 2 e 1) abandona-se simplesmente.
Exemplos: 125,3     21 – p/ décimos = 125,3    

                               845,84 1 – p/ centésimos = 845,84

3º regra: quando o valor a ser desprezado for igual a 5 levar-se-á em conta o seguinte:
3.1. Se o valor anterior ao 5 for um número ímpar acrescenta-se mais 1 à casa desejada.
Exemplos: 15,53 – p/ inteiros =  16
       326, 823 5 – p/ milésimos =  326,824
3.2. Se o valor anterior ao 5 for um número par abandona-se simplesmente.

Exemplos: 326,824 5 – p/ milésimos = 326,824
                              158,5 – p/ inteiros = 158                              
Valor Relativo
            No método estatístico é comum utilizarmos os valores relativos (%) para a interpretação dos dados da pesquisa quantitativa. Ao invés de trabalharmos com os dados absolutos é preferível que transformemos esses números em percentuais. E como fazer?  Utiliza-se a regra de três simples que resulta na seguinte fórmula:

Vr = f’  x   100
        Total de F
Onde:
Vr = valor relativo
f'’ = significa a freqüência simples
F =  somatório total da coluna da freqüência.

Com isso, um exemplo foi dado com os próprios alunos, em que o professor contou quantas mulheres e quantos homens estavam presentes na sala.

O resultado foi o seguinte:

Agora, depois de saber a quantidade de pessoas de cada sexo, iremos transformar esses Valores absolutos em Valores relativos da seguinte forma:

 
Masculino                                            
Vr: 4 x 100
        38

Vr: 400
       38

Vr: 10,52


 Feminino
Vr: 34 x 100
        38

Vr: 3.400
       38

Vr: 89,47

   Com os resultados obtidos, o professor pediu para que arredondássemos para décimos. Iremos, então, utilizar as regras de arredondamento.
   10,5263 = 10,5

   89,47 = 89,5


OBSERVAÇÃO:
   Em alguns casos, pode ocorrer que o total da porcentagem possa resultar em 99,9 % ou 100,1%,  ou seja, não fique em 100%. Para esses casos deve-se fazer o seguinte:

        Quando o resultado for 99,9%, acrescenta-se 1 ao elemento que possuir a maior quantidade da tabela.

        Quando o resultado for 100,1%, diminui-se 1 ao elemento que possuir a menor quantidade da tabela.

Daniela Cristina

Monitora de Estatística Educacional / Graduando o 3° Período de Pedagogia

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Dia 12 de Abril de 2012

Turma: Vespertino
Relatório da Aula do dia 12 de Abril de 2012
            Inicialmente, foi explicado à turma que existem dois tipos de tabelas: tabela simples e tabela composta. A tabela é simples quando possui somente um elemento. Enquanto a tabela composta, possui mais de um elemento.
            A seguir, o esqueleto e a indicação dos elementos essenciais de uma tabela.
Esqueleto da Tabela Simples:         

                          
Esqueleto da Tabela Composta:
             Existem vários formatos de tabelas compostas. Dependendo dos dados a serem apresentados, podemos acrescentar tantas entradas quantas forem necessárias.
*      Elementos Essenciais de uma Tabela
Título: deve estar centralizado proporcional ao tamanho da tabela.
Pode-se usar a palavra Quantidade e Freqüência ou F.
Fonte: se foi uma pesquisa sua é Autor ou Autora (dependendo do quem se trata, sé é homem ou mulher), se foi uma mulher e um homem ficará o Autor e a Autora.
            
Séries Estatísticas
             Após a explicação de como se monta o esqueleto das tabelas, foi mostrado à turma as Séries Estatísticas. Vejamos abaixo cada uma delas:
1.      Série Temporal ou Cronológica: é aquela onde há variação no tempo, permanecendo fixos o local e o fenômeno. Exemplo:




2.      Série Geográfica ou Territorial: é aquela onde há variação no local, permanecendo fixos tempo e o fenômeno. Exemplo:




3.      Série Especificativa ou Categórica: é aquela onde há variação no fenômeno permanecendo fixos o tempo e o local. Exemplo:



Séries Estatísticas Compostas
           Por último, explicou-se para a turma as Séries Estatísticas Compostas. Essas séries são determinadas a partir da variação de mais de um elemento da tabela. Havendo variação de mais de um elemento deste, a série estatística será composta. Vejamos abaixo:
1.      Especificativa x Temporal: é a série estatística onde variam fenômeno e o tempo.


2.      Temporal x Geográfica: é a série estatística onde variam o tempo e o local.


3.      Especificativa X Geográfica: é a série estatística onde variam o fenômeno e o local.



4.      Especificativa X Especificativa: é a série estatística onde o fenômeno varia mais de uma vez.
             Com a finalização dessas explicações, como o professor já havia recorrigido os questionários, ele pediu para a turma ir tirando as cópias para começarem a aplicação dos questionários.


Daniela Cristina
Graduanda do 3º Período de Pedagogia / Monitora de Estatísticas Educacional





terça-feira, 24 de abril de 2012

Resumo da Aula do Dia 16 de Abril da turma de Estatística Educacional no horário Noturno



A aula iniciou-se com um pergunta fundamental.... se os alunos saberiam demonstrar através de uma tabela alguns dado, como ninguém soube identificar alguns critéios da tabela seguiu-se roteiro a seguir acerca da tabela, seus elementos como fazê-las:

Séries estatísticas:


Um dos objetivos da Estatística é sintetizar os valores que uma ou mais variáveis podem assumir, para que tenhamos uma visão global da variação dessa ou dessas variáveis. E é através da apresentação dos dados na tabela que o pesquisador consegue resumir um conjunto das observações.
Os elementos essenciais de uma tabela são:
Título: indicação que precede a tabela e que contém a designação do fato observado, o local e a época em que foi registrado.
Corpo: conjunto de colunas e linhas que contém respectivamente, em ordem vertical e horizontal as informações sobre os fatos observados.
Cabeçalho: parte superior da tabela que especifica o conteúdo das colunas.
Coluna indicadora: parte da tabela que especifica o conteúdo das linhas. Além desses elementos, existem os complementares, são eles:
Fonte: é a indicação da entidade responsável pelo fornecimento dos dados ou pela sua elaboração.
Nota: informação de natureza geral, destinada a conceituar ou esclarecer o conteúdo das tabelas ou indicar a metodologia adotada no levantamento ou na elaboração dos dados.
Chamadas: são informações de natureza específica sobre determinada parte da tabela, destinadas a conceituar ou a esclarecer dados. Elas são indicadas no corpo da tabela em algarismos arábicos, entre parênteses, à esquerda das casas e à direita da coluna indicadora.
Utilizamos, também, os sinais convencionais que podem ser um traço, quando o dado não existe; zero, quando o valor do dado for menor do que a unidade de fração decimal adotada; três pontos, quando não se dispõe do dado; ou x, quando houver omissão do dado para evitar-se a individualização das informações.
A estruturação de uma tabela estatística obedece às seguintes regras:
1.           Cada tabela deve ter significação própria de modo a prescindir, quando o isolado, de consultas a texto.
2.           Nenhuma “casa” deve ficar em branco, apresentando sempre um número ou sinal convencional;
3.           Nenhuma tabela deve ser disposta de maneira que a leitura exija a colocação do volume fora da sua posição normal;
4.           As tabelas deverão ser fechadas, no alto e embaixo, por linhas horizontais fortes;
5.           As tabelas não serão fechadas, à direita e à esquerda, por linhas verticais;
6.           Quando os dados se referirem a uma série de anos civis consecutivos, indicar-se-ão três algarismos, no caso de variar o século e dois em caso contrário, separados por hífen. Ex: 1890-960 ou 1960-67.
7.           Quando os dados se referirem a uma série de anos civis consecutivos, indicar-se-ão ambos em algarismos completos, separados por hífen; ex: 1960-1977.
8.           Quando os dados se referirem a um período de doze meses diferentes do ano civil, indicar-se-ão algarismos separados por uma barra; ex: 1966/67.

Antes de iniciarmos o estudo sobre as séries estatísticas se faz necessário conhecer o traçado correto de uma tabela.
Os dados de uma série podem ser representados por uma tabela SIMPLES ou, também, uma COMPOSTA.
O título tem que responder as seguintes perguntas: O que? Onde? Quando?
 Obsº em relação à fonte: A autora (uma mulher)
                                            A autora e o autor (uma mulher e um homem)
                                            O autor ( um homem)
                                             As autoras (mais de uma mulher)
                                           
As tabelas apresentam a distribuição de um conjunto de dados estatísticos em função da época, do local ou da espécie. Logo, numa série estatística observamos a existência de três elementos: o tempo, o espaço e a espécie. Conforme variação de um dos elementos da série, podemos classificá-la em TEMPORAL, GEOGRÁFICA e ESPECIFICATIVA.
As séries estatísticas podem ser conjugadas, pois muitas vezes o pesquisador tem a necessidade de apresentar, em uma única tabela, a variação de mais de uma variável e fazer uma conjugação de duas  ou mais séries. Neste caso, o pesquisador criou duas ordens de classificação: uma horizontal (linha) e uma vertical (coluna). Estas séries são estanques, sem continuidade entre uma categoria e outra.

           
1.      Série Temporal ou Cronológica: é aquela onde há variação no tempo, permanecendo fixos o local e o fenômeno.

Exemplo: No triênio 98/00, a matrícula do Curso de Pedagogia a distância da UFAL, segundo dados do CEDU, foi a seguinte:
1998 = 300; 1999 = 250 e 2000 = 200.
PERGUNTA-SE:
a) Seu título respondeu:
o quê? Matrícula do Curso de Pedagogia (fixo);
onde? UFAL (fixo);
quando? 1998/00 (varia).
b) Qual foi a fonte de dados? CEDU
c) Organize os dados numa tabela.

Matrícula do Curso de Pedagogia a distância

UFAL – 1998/00

ANOS
FREQUÊNCIA (F)
1998
300
1999
250
2000
200
Total
750
Fonte: CEDU

Algumas dicas:

-         Na coluna numérica poderá aparecer a palavra “Freqüência”, ou “Quantidade” ou  apenas a letra “F”.
-         O título deve ficar CENTRALIZADO, proporcionalmente ao tamanho da tabela.
-         O título da tabela deve conter as respostas às 3 (três) perguntas: O que? Onde? Quando?
-         Estas dicas servirão, também, para as duas séries estatísticas que seguem.

2. Série Geográfica ou Territorial: é aquela onde há variação no local, permanecendo fixos o tempo e o fenômeno.
Exemplo: Em 2000, a matrícula por município de AL, segundo dados da SED, foi a seguinte:
Penedo = 1.200; Piaçabuçu = 950 e Pariconha = 700.
PERGUNTA-SE:
a) Seu título respondeu:
o que? Matrícula  (fixo);
onde? por município (varia); quando? 2000 (fixo).
b) Qual foi a fonte de dados? SED
c) Organize os dados numa tabela.


Matrícula por município/AL – 2000
Municípios
F
Penedo
1.200
Piaçabuçu
  950
Pariconha
  700
Total
2.850
Fonte: CEDU


3. Série Especificativa ou Categórica: é aquela onde há variação no fenômeno, permanecendo fixos o tempo e o local.
Exemplo: Em 2000, a matrícula por sexo em Penedo, segundo dados da SED, foi a seguinte:
Masculino = 200; Feminino = 1.000.
PERGUNTA-SE:
a) Seu título respondeu:
o que? Matrícula  por sexo (varia); onde? Penedo (fixo); quando? 2000 (fixo).
b) Qual foi a fonte de dados? SED
c) Organize os dados numa tabela.

Matrícula por sexo – Penedo – 2000
Sexo
F


Masculino
200


Feminino
1.000


Total
1.200
Fonte: SED
Séries Estatísticas Compostas

            É comum, no método estatístico, utilizarmos dados cruzados para facilitar a interpretação. Essas séries são determinadas a partir da variação de mais de um elemento da tabela. Isto é possível detectar através do título da tabela, respondendo às três questões: o que? (indica o fenômeno); onde? (indica o local) e quando? (indica o tempo). Havendo variação de mais de um elemento deste, a série estatística será composta.

Exemplificando:

Vamos supor que você realizou uma pesquisa no livro de registro da secretaria de sua escola da matrícula, por sexo, da 4ª série no período de 90 a 92. E, ao invés de preparar duas tabelas (uma por sexo e outra por ano), você optou em cruzar os dados SEXO x ANO.
Então, a tabela ficaria assim:

Matrícula da 4ª série, por sexo, Escola X, 1990/93
Ano
Sexo

Total

Feminino
Masculino

1990
100
50
150
1991
120
60
180
1992
90
55
145
Total
310
165
475
            Fonte: Secretaria da Escola X

            A série estatística, construída acima, é uma tipicamente TEMPORAL x ESPECIFICATIVA, porque variaram o tempo e o fenômeno. Podemos, ainda, formar outros cruzamentos, são eles:

1. ESPECIFICATIVA X TEMPORAL: é a série  estatística onde variam o fenômeno e o tempo. Exemplo:
Matrículas por Cursos, UFAL/ 2000-01

   CURSOS
 ANOS                                 

TOTAL
2000

2001


Medicina
Engenharia
Pedagogia
Economia
Serviço Social          

131
 76
 92
 34
 81

120
 38
147
  86
113

      251
      114
      239
      120
      194
FONTE: CEDU


2. TEMPORAL X GEOGRÁFICA: é a série estatística onde variam o tempo e o local.
Exemplo:

Evasão Escolar por Estados- 1999/2000


  ESTADOS
    
               ANOS


     TOTAL

    1999

    2000

 São Paulo
 Minas Gerias
 Alagoas
 Piauí
Sergipe
Acre

198
131
296
341
121
136

187
198
211
131
148
197

385
329
507
472
269
333

Fonte: MEC-INEP


3. ESPECIFICATIVA X GEOGRÁFICA: é a série estatística onde variam o fenômeno e o local. Exemplo:

Veículos Adquiridos por Regiões / 2001

Veículos

                             Regiões

    Total
Norte
Nordeste
Centro Oeste

 Sul

Sudeste

Kombi
Corsa
Ka
Escort

  87
  56
  93
  48

   58
   71
   84
   76
  

  79
  86
  71
  90

  51
  88
  81
  75

    36
    92
    62
    81

     311
     393
     391
     370
FONTE: Secretaria de Transportes.


4. ESPECIFICATIVA X ESPECIFICATIVA: é a série estatística onde o fenômeno varia mais de uma vez. Exemplo:



                   Distribuição de Material Escolar por Séries
                                             Alagoas/2001
           


    Materiais

             Séries


        Total
   1ª
   2ª
   3ª

      Lápis
      Borracha
     Caneta
     Caderno
     Lapiseira

  53
  61
  32
  46
  38

  21
  38
  71
  89
  48


  39
  46
  60
  38
  46


       113
       145
       163
       173
       132
Fonte: SED.




José Gomes
Estudante de pedaogogia 3º período/Monitor de Estatística